O menino perfeito
queria tudo direito,
punha as roupas no armário
para ficar tudo bem feito.
Das gemas e claras
fazia uma omelete,
quando tinha vontade
usava a retrete.
Andava, corria
de pés no chão.
Se estava contente,
sorria a comer pão.
Secava-se ao sol,
molhava-se à chuva
e, em cada mão,
usava uma luva.
Escrevia com o lápis
na folha de papel
e achava doce
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes.
Um bolo com velas
e um pente com dentes.
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