quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Sereia?

    Era uma vez uma caravela que navegava num mar agitado. Havia trovões e uma tempestade. Chovia e os ventos fortes empurravam o barco de um lado para o outro. As ondas bravas do mar enrolavam o navio que naufragou junto às rochas.
    As pessoas que estavam dentro do navio naufragado caíram ao mar. Um jovem tentou segurar-se nos pedaços do barco que flutuavam mas, no meio dos destroços, o rapaz abanava os braços sem ser capaz de se segurar. Num instante, desmaia e afunda-se no mar escuro.
    Pelo meio das algas, o jovem afundava-se mais e mais, enquanto criaturas marinhas o rodeavam. Subitamente, do fundo escuro do mar, apareceu uma sereia que o agarrou, o puxou até à superfície da água e o arrastou até uma praia. Depois afastou-se!
    O jovem acordou na areia com as roupas todas rasgadas. Não sabia como tinha chegado àquela praia nem o que fazer. Olhou para todos os lados e viu destroços do seu navio e rochedos. Mas também os botes abandonados na areia. “Estão vivos!”.
    Depois olhou para o mar. Viu, ao longe, algo a afastar-se que lhe pareceu uma cauda de sereia e apaixonou-se.
    Procurou e procurou, mais e mais, sinais da sereia e regressando a casa não parou de pensar em quem o salvou. Só viu uma cauda, mas aquela sereia é dona do seu coração.
    Todos os dias, o jovem ia à praia procurar a sereia e a sereia, todos os dias, vinha à superfície e aproximava-se da costa, mas não se encontraram.
    Farto de esperar, o jovem decidiu mergulhar no mar. Equipou-se com fato de mergulho, máscara, barbatanas e botija de oxigénio, para procurar a sereia, entre algas e mais algas, bem no fundo do mar, quando vê algo a brilhar. Um espelho decorado com pérolas luminosas.
    - Só pode ser o espelho de uma sereia! - pensou o rapaz.
    - Encontraste o meu espelho! - disse a sereia, atrás do rapaz, que se virou, surpreso.
    - Procurava-te! - voltou a pensar, que dentro de água não podia falar.
    Os jovens subiram à superfície do mar e conversaram muito sobre quem eram e sobre a vontade de estar juntos que agora sentiam.


domingo, 6 de fevereiro de 2022

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Sombras

 Ao mesmo tempo que vamos construindo o texto da sereia, estudamos as formas que podem representar a ação e experimentamos um retroprojetor como fonte de iluminação.








sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Escrita Colaborativa

 "Professor, acho que agora estou a escrever muito melhor que ao princípio."

E vão três sessões de escrita colaborativa, para uma história com humanos e sereias, depois de ler algumas histórias sobre este tema e de se escolher um grupo de ações circunstanciais da narrativa, registadas em papel.

  • Um jovem é salvo de se afogar, por uma sereia.
  • Gostam um do outro.
  • O jovem procura a sereia e a sereia procura o jovem.
  • O jovem pode viver na água e a sereia em terra, por causa de um colar.

Percebemos que a nossa criatividade só pode revelar-se na forma como recriamos a história e assim fizemos, a partir do seguinte procedimento:

  • escrevemos parágrafo a paragrafo;
  • cada parágrafo é dominado por uma ação fundamental;
  • cada aluno desenha numa folha de papel essa ação;
  • escreve-a numa ou duas frases;
  • todas as frases são lidas em voz alta para a turma;
  • são escolhidas as frases mais consistentes;
  • estas são organizadas, por todos, num parágrafo;
  • o parágrafo é revisto e copiado por todos;
  • passa-se ao seguinte.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Biodiversidade e equilíbrio

A Vitária foi ao Gerês e viu um lagostim assim...

E como é pena!
Não pela capacidade de observar e pelo registo partilhado. Isso fica assinalado.

Mas sim por este animal ser de uma espécie invasora, originária do continente americano. Lá pertence a um ecossistema, tem os seus predadores e não se desenvolve demais. Mas cá, em Portugal e Espanha, desnvolve-se sem controlo e 'e um dos responsáveis pelo desaparecimento de uma outra espécie, essa nativa e com o nome de "lagostim-pata-branca".

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