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"De onde sou, a descobrir o mundo"
A propósito da leitura de "O Principe Feliz" de Oscar Wilde, uma inferência textualizada.
A andorinha conta-nos como respondeu ao primeiro pedido do príncipe.
Como o Príncipe estava tão triste e com os olhos cheios de lágrimas, resolvi aceitar o pedido que ele me fez, e adiei a minha partida para o Egito.
Voei para junto do punho da espada do Príncipe e com o meu
bico comecei a tentar tirar o rubi. Foi a parte mais difícil, o rubi estava bem
preso e estive muito tempo a bicar para que ele saísse.
Depois de várias bicadas com muita força o rubi lá se soltou,
segurei-o e comecei a voar em direção à casa da mãe do menino.
Rapidamente cheguei lá, entrei pela janela que estava
aberta, pousei em cima da mesa onde a senhora estava a bordar e ela olhou para mim.
Fiquei assustado, por isso larguei o rubi em cima da mesa e
voei rapidamente para fora da casa. Olhei para trás e vi a senhora com rubi na
mão muito feliz e a acenar-me.
Fiquei contente e voei para junto do Príncipe que também
estava contente.
Hoje foi dia de passear e conhecer parte do ambiente natural da Estónia, com três visitas a três (3) lugares muito diferentes.
Bem cedinho visitámos uma estreita península, no sul da ilha, onde vimos rochas com muitos fósseis e plantas um bocadinho estranhas que cresciam, em pouco solo, entre as pedras. Uma couve selvagem, uma espécie de roseira, de que provámos as bagas, e silvas de amoras “bué” de amargas. Até estas rochas, o mar arrasta algas que as pessoas do lugar usam como fertilizante dos solos.
Na
reserva natural “Lümanda Lime Park”, observamos como era feita, antigamente, a
produção de cimento e cal (para pintar as paredes), partir de rochas de
calcário, num percurso orientado, visitando diversos “fornos”.
No
final do dia passeámos um pouco pelo centro da cidade onde lanchámos.
No primeiro dia de atividade da mobilidade, fomos recebidos na Kuressaare Nooruse Kool, por professores e alunos
que nos mostraram a escola e criaram jogos “quebra-gelo”, que servem para nos
apresentarmos e sermos obrigados a comunicar, uns com os outros, de uma forma
divertida.
É que juntar alunos e professores da Estónia com portugueses, italianos e cipriotas não é fácil porque as ínguas são bem diferentes, e cada uma fala a sua, embora a língua de comunicação acabe por ser o Inglês.
Depois
de almoçar na cantina da escola, apresentámos os nossos trabalhos sobre quem
somos, de onde somos e o que conhecemos do nosso território, de acordo com o
tema “biodiversidade”.
Ao
final do dia, depois de uma ida até a uma praia pequenina perto da “nossa”
casa, regressámos à escola para um jantar convívio, onde provámos algumas das comidas
tradicionais da Estónia.
Saaremaa é maior das 2222 ilhas que formam a parte insular
do território da Estónia que é um país do norte da Europa, entre a Rússia, a
Letónia e o Mar Báltico.
Já em Tallinn, que é a capital da Estónia, dormimos num hotel simpático, de onde saímos bem cedo, para apanhar o autocarro para a ilha, com parte do trajeto em “ferry-boat” , entre o continente e a ilha de Muhu.