terça-feira, 31 de maio de 2022

Andorinhões na Câmara

    Na terceira vez que nos deslocámos ao edifício da Câmara Municipal, para observar andorinhões, já obtivemos resultados muto interessantes.
    O nosso preparo também é cada vez maior e já conseguimos manter silêncio, observar com mais atenção, contar eventos e registar as observações feitas, num caderno entretanto preparado.
    Também já fomos capazes de dar importância aos pormenores e aos indícios, como aqueles que permitem afirmar que em determinado lugar há um ou outro ninho, apreciando entrada e saída de aves de um determinado lugar ou mesmo a presença  de marcas de excrementos, numa parede.










segunda-feira, 23 de maio de 2022

Escrita autónoma

O menino e o campo

    Era uma vez um menino que queria ir ao campo, mas os pais não deixavam ir.
    Vira-o, muitas vezes, da janela do seu quarto, perto do horizonte e, também muitas vezes, de passagem do vidro de um automóvel.
    Por isso, numa situação desesperada, teve uma ideia maluca: fugir de casa para ir ao campo.
    Preparou a mochila com o que precisava, comida e água, e foi, também porque os pais estavam fora de casa.
    Ao início, parecia muito longe e demorado mas quando começou não achou assim tão difícil.
    Conheceu um pouco mais sobre a sua localidade e viu ações boas e ações más.
Para dizer a verdade, houve um momento em que se distraiu tanto que chegou ao campo e não sabia se tinha demorado muito ou pouco.
    Depois de chegar olhou para todos os lados, para a direita, via uma horta sem fim, para a esquerda via uma grande jaula com dezenas de galinhas, e em frente, bem, em frente não se sabia se era mais campo ou um bosque.
Decidiu ir em frente porque as outras opções assustavam-no.
    Não ia a meio e já estava cheio de curiosidade porque já tinha visto muitas plantas que não conhecia, não viu muitos animais, mas não se preocupou com isso, porque estava feliz por estar no campo.
    Pelo caminho, encontrou uma família de coelhos fofinhos e quiz abraçá-los e levá-los para casa mas eles fugiram.
    Ele perseguiu-os por todo o lado mas eles despistaram-no numa toca.
    Aqueles coelhos não estavam pelos ajustes.
    Nós achamos o mesmo.

José Martins de Macedo


A Menina e o Burro

    Era uma vez uma menina que gostava muito de animais, principalmente os animais que vivem no campo.
    Tinha sorte porque a avó dela vivia numa casa perto do campo, adorava quando ia a casa dela porque podia observar o que estava a acontecer nesse momento no campo. Um dia a avó ficou doente e a mãe da menina mandou-a ir ao campo buscar flores, ervas e plantas. A menina assim o fez e quando estava no meio do campo viu um burro alto, com orelhas à escuta e uns cascos muito afiados. A menina, no principio, teve medo do burro, mas depois gostou dele. Ela viu que os burros eram mamíferos pelo facto de o burro ter pelo. Ela seguiu-o e viu que ele ia à procura da fêmea. 
    Quando a encontrou, a menina reparou que o burro tinha comida e que a deu à fêmea que aproveitou para alimentar os seus filhotes. Ela adorou ver tudo o que se passava mas o problema é que o tempo passou e ainda lhe faltavam algumas ervas. Mas como por milagre, ela viu que as ervas que lhe faltavam estavam mesmo por baixo dela. Então pegou nelas despediu-se do burro, da burra e dos filhotes e dirigiu-se a casa da sua avó.
    Quando lá chegou deu-lhe as plantas que tinha colhido e contou-lhe tudo o que observou. A avó adorou a aventura da menina e depois deu-lhe um caderno para ela registar tudo o que via. Ela chamou-lhe Caderno de Campo. E agora sempre que vai ao campo a menina regista no caderno tudo o que observa.

Vasco Teixeira

Viagem



Vitória Simões

quarta-feira, 11 de maio de 2022

cadavre-exquis

Hoje visitámos a Fundação Cupertino de Miranda, onde vimos um conjunto de obras em torno uso da técnica do cadavre-exquis. Esta técnica inventada por surrealistas usa uma associação livre de imagens ligadas por insignificantes traços comuns, que adquirem formas e ligações surpreendentes, para surpresa dos autores parceiros.

O cadavre-exquis liga a expressão individual à de grupo e no uso da sua liberdade de expressão os alunos criaram, em pares aleatórios, formas que, no final, resultaram em sensações de surpresa e estranheza, humor e encanto, assim como denominações criativas de cada produto.

Esta experiência, integrada no Projeto MARKA, teve a orientação da Dr.ª Joana Rosa e foi do agrado de todos. Complementarmente, em sede de sala de aula vamos expor os trabalhos executados e realizar atividades complementares para conhecer mais e melhor o surrealismo mas também para estendermos a mesma criatividade ao campo literário.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

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